Há uma parte de mim - e eu não sei qual a sua dimensão - que se envolve demasiado contigo. Abraça-te, aceita-te, morde-te, castiga-te, ama-te. Não sei se és tu maior ou se sou eu e não sei se essa parte é o todo ou se são estas parcelas que me constituem...Queria conseguir descobrir-te, descobrir-me, mas não parece a meu alcance. O que digo, o que faço, o que penso e o que escrevo parece encenado. O que é real? Eu sou real?
Talvez a parte seja falsa, mas talvez a parte seja verdadeira e o resto seja orquestrado. Sou orquestrada? Não sei. Não sei se o que falo é o que quero falar e não sei para que lado raciocino. Às vezes acho que há sempre uma personagem diferente dentro de mim e não sei quem sou para além das personagens. Quem sou?
Não te quero ver queimar, porque não te quero deixar ir, não importa o teu grau de destruição. Quem seríamos se não nos tivéssemos?

Etiquetas: , , ,

Comentários:
Gostei.
Não batas ao Ethan, pá.
 
tenho medo de ameaças de morte vindas de ti.
 
nos meus, quando dormimos com os rapazes, aconselham-nos sempre a fechar bem o saco de cama e os olhos durante a noite. eles têm tendência de compararem os tamanhos dos seus 'amiguinhos' uns com os outros.
 
pois, tinha de ser. porque tu estando comigo tens de fugir porque só faço é merda.
 
bem, este texto é tentador. quem é a tua nova paixão?
 
vítimas de conspirações? então eu enquadro-me.
 
cá por mim fizeram bruxaria no teu quarto. deve ter sido isso! tu contas-me com cada coisa, credo.
 
se eu não fizesse praticamente o mesmo às minhas personagens, teria pena das tuas.
 

Enviar um comentário