Oh, sinceramente este anime é-me tão querido que nem sei bem o que escrever e como o escrever. Não há forma possível de, numas quantas linhas, fazer jus à beleza desta série, porque é realmente das coisas mais bonitas a que já assisti.
Comecei a vê-lo por engano, mas fiquei presa logo pelo primeiro episódio e apesar de nunca ter assistido a nada tão longo (tem 102 episódios), não quis desistir. A arte gráfica pode não ser das melhores, porque já lá vão uns anos e o traço das personagens é simples, tendo todo o anime em si um carácter infantil. No entanto, a história é cativante e parecendo um mero romance de crianças é tão mais do que isso!
Kurata Sana é um ídolo infantil com bastante sucesso no Japão. Ela é a estrela de um programa de televisão para o público juvenil e é uma artista muito querida pelos espectadores, filha de uma mãe algo estouvada, sempre acompanhada do seu manager Rei-kun a quem chama namorado, embora exista uma grande diferença de idades.
A vida da Sana é, portanto, quase perfeita, até que a aprendizagem na sua turma se torna insuportável e a pequena Sana tem de tomar uma atitude perante o rebelde Hayama Akito. Akito é um rapazinho silencioso, mal-educado e aparentemente mau, mas será que a heroína da trama lhe consegue dar a volta?
Entre isto tudo há muitos momentos maravilhosamente artísticos, pois Kodocha junta drama e comédia de uma forma invejável. Os momentos de tensão e reflexão são seguidos de cenas cómicas, por isso, não chega a instalar-se um clima de tragédia. É um anime muito leve e fácil de assistir, mas tem tantas, tantas mensagens a transmitir...
É muito bom, muito puro e as personagens são bastante carismáticas. Adorei a Sana-chan que é uma bolinha de energia, apesar do seu passado ser muito diferente do que se possa imaginar e também adorei o Akito que era imensamente fechado, mas muito interessante.
Recomendo-o do fundo do coração.
Oiçam:
Cheguei à conclusão de que talvez o meu anjo da guarda possa ser um daqueles empregados do mês que ficam muito janotas nas fotos do estabelecimento. É impossível eu ainda estar viva, o que também me leva à hipótese de eu ser uma criação do Ken. Não sei, há qualquer coisa que não bate certo, se calhar sou eu o clone, um reflexo da verdadeira que está lá do outro lado a lutar por mim.
Etiquetas: animes, desordem da personalidade, eargasm
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