Escrever cartas não constitui grande problema para mim, mas apenas porque escrevo regularmente para casa e os últimos tempos têm sido a loucura dos apontamentos - nem tanto assim. Também estou um pouco à toa sobre o que "dizer", porque não te conheço, mas há-de arranjar-se qualquer coisa.
Sou a Valerie e tenho 17 anos (um a menos que tu). Compreendo o que dizes sobre afastar pessoas; tenho o hábito de ser muito cautelosa com as aproximações, não quero magoar ninguém, nem passar por arrogante, mas também não estou disposta a ser
amiga de uma pessoa que não me encante particularmente. É por isso que pondero e sondo o território antes de o pisar - para evitar desilusões ou aborrecimentos, entendes? Eu gosto do campo, mas não é difícil com todos os prados a estenderem-se à minha volta.
Mudei, recentemente, de escola. Entrei num colégio interno que esteve fechado durante uns anos, mas reabriu agora e até estou a gostar. É tudo muito bonito, o ensino faz realmente jus à fama - o estado do presente faz jus à boa fama do passado, é o que quero dizer - e já encontrei amigos. Não gosto de todos de igual forma, mas a solução é não me relacionar com os que menos aprecio, simples.
Não tenhas muito medo da mudança, pode ser uma mudança positiva.
E não tens de quê.
Um beijo,
Valerie
Etiquetas: contos-de-fadas, quill
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