Longe da vista, longe do coração. E por mais que as pessoas argumentem, carreguem os bolsos com frases feitas e defendam veemente que o amor resiste a tudo...eu digo que não. O meu amor não, pelo menos.
Sei perfeitamente que estou estável, mas que cairei novamente assim que vir o seu rosto, mas agora só vejo as lentes dos meus óculos e isso não é nem um pouco apaixonante. Por isso, estou bem e já não penso na pessoa em questão há imenso tempo.
Primeiro, não era saudável para mim; segundo, nunca resultaria; terceiro, eu só me satisfaço quando me casar com uma montanha russa e ela era uma pessoa, não uma montanha russa. É melhor assim, a parte que herdei da mixórdia da sociedade até suporta esta teoria porque, verdade seja dita, era uma coisa muito complicada.
Quem diz que era amor? Se calhar era capricho, admiração ou outra coisa que não amor. Muito sinceramente, por mais que eu olhe para todos os lados, eu tenho estabelecido na minha cabeça que preciso de um homem. Pronto, agora chamem-me troca-tintas, falsa ou fraca que eu não me importo, porque acredito veemente que as escolhas do ser humano são geridas pelas suas circunstâncias e experiências. Eu cresci no meio de mulheres, é um pouco normal ter fobia a seres masculinos, não?
Talvez o ideal para mim fosse ter um de cada
espécie. Mas, infelizmente, nem toda a gente pensa como eu e a poligamia é proibida, portanto, seria uma ou um, não os dois.
E eu adoro a ideia de diversão (não adoro diversão, porque eu não me divirto), não sou nada preconceituosa, nem tenho medo do bicho papão...se um dia surgir algo, paciência. Mas não é o plano que tracei para o meu futuro.
Acho que ninguém me entende, nem eu.
ps: tenho de tratar das minhas tags, coitadinhas.
Etiquetas: arco-íris, ashtray heart, desordem da personalidade
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