tenho andado às voltas na cama, amor, com o nome de outras pessoas na boca. acordo às vezes com um mau gosto sobre a língua e pergunto-me se foste tu que amargaste de propósito, pois acredito que mereça.
tens andado às voltas na cova, amor, com o nome de outras pessoas na boca? se a resposta fosse outra que não a negativa constante, eu teria de te matar [de novo e de novo e de novo]. entendes como me fere a ideia? e é ridículo, eu sei, toda a história sempre foi ridícula.
mas queria que andasses às voltas na minha cama, amor, e que fizesses questão de enfiar o teu nome tão fundo da minha garganta que me fizesse sufocar.

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