Que me queiras até à morte, com ardor, loucamente, sem travões ou direcção, sem procurar auxílio. Que me ames sem desvio, de olhos fechados e braços abertos, de faca na mão e sorriso no rosto, eterna, completamente, mais persistente do que qualquer tempestade. Que inundemos o deserto, queimemos a savana, troquemos a Terra pelo Céu e façamos da rua a nossa casa. Que soframos intensa, violentamente, mais do que o necessário, como dois condenados, como aquilo que somos. Que não haja na vida ou na morte, mão capaz de separar a tua carne da minha.


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