- Compreende que te tornas uma pessoa ridícula com alguma facilidade. Tendes a chegar o mais baixo que podes, por vezes... que pobreza te causa esse desespero agudo! Queres tanto assim ter um par de braços em torno de ti? Prostituis-te de certa forma. As tuas tentativas são inúteis, os teus sucessos são falhanços, o corpo que te agarra é feito de ar, fumaça, portanto, nenhum corpo te abraça, na realidade. Crias de um modelo para o outro, por não teres capacidade de pensar pela tua própria cabeça. Criança ridícula, tão, mas tão ridícula! Tenho pena de ti. Larga as tuas fantasias que não te conduzem a lado nenhum, compreende que não tens eira, nem beira e que és triste. Os teus sonhos não se vão realizar. Não são reais essas pessoas com quem falas. Afunda-te, chafurda na porcaria, mas tu não vives pelos olhos de ninguém. A tua vida é falsa, não a chegas sequer a ter...pobre, pobre, pobre. - disse a menina, defrontando o seu reflexo.

Etiquetas:

Comentários:
Adorei.
 

Enviar um comentário