O último anime a que assisti chama-se
Angel Beats e recomendo-o vivamente. Tem um conceito muito giro e não se encaixa propriamente num género batido, porque a plot é bastante criativa. É para admirar, tendo em conta as minhas anteriores escolhas, mas não tem momentos awkward/porno.
Então,
Angel Beats narra a história das almas presas no limbo, não com esta designação, mas encaixando-se nela, uma vez que, na história, todo o jovem que em vida tenha sido infeliz segue para uma espécie de dimensão onde é suposto terem uma adolescência normal, completarem o colegial e, depois, partirem para uma nova "encarnação".
É uma categoria relativamente extensa de personagens, sendo que as principais são a Yuri, a Angel/Kanade e o Otonashi. Yuri é a líder de uma frente de batalha de pessoas mortas que não querem realmente admitir que estão mortas ou, pelo menos, não querem abandonar a vida como a conheceram - para isto, os mortos unem-se, revoltam-se contra o destino que lhes é atribuído, recusam-se a contentarem-se com o fim do livre arbítrio e a seguirem para uma nova jornada que seria o fim de quem eles são no agora.
Otonashi é um rapaz que chega à escola sem qualquer memória e que se junta a Yuri e aos seus amigos por não lhe serem apresentadas outras opções. Com o passar do tempo, ele cria laços com cada um e cruza o limite ao considerar a hipótese de incluir Kanade, a inimiga, no seu círculo de relações.
A maioria dos dias são gastos em lutas intermináveis e missões mirabolantes para atacar e derrotar aquela que eles pensam ser a ligação a Deus: Kanade, também tratada por Angel, uma vez que se acredita que ela é um anjo, enviado para se certificar de que os alunos cumprem com o seu propósito. O objectivo de Yuri é, exactamente, revoltar-se contra o Criador que permitiu que a sua morte fosse de tal forma cruel e injusta que Yuria nunca a conseguiu superar.
Penso que tem uma mensagem muito bonita e cativante. Fala no propósito de tudo, na batalha e na recompensa, na fé, na esperança e, sobretudo, no amor. É preciso aceitarmos o que somos e as nossas circunstância, porque, de outra forma, nunca seguiríamos em frente.
Adoro as personagens femininas, desenvolvi um carinho estranho pela Yusa que é uma personagem que raramente aparece, o TK porque está completamente numa frequência acima do resto do mundo e do Noda - ahm, digamos que eu tenho um fraco por desnorteados.
Tem dois especiais, ambos muito bons, um que foca a ideia principal da luta pelas próprias escolhas e a não aceitação da conformidade, ainda que de pouca duração, e outro completamente cómico.
Etiquetas: animes
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