O que distingue o homem do animal é a capacidade de odiar. O homem é ser racional, logo, pensa e o animal é ser irracional, logo, não pensa, mas se encararmos a estratégia como um pensamento - e um plano vem de certo do pensamento -, então vamos chegar à conclusão que, de certa forma, os animais estão a pensar enquanto aguardam pelas melhores oportunidades para a matança. O homem ama e muitos dizem que é esta a verdadeira diferença existencial entre nós e as criaturas que Deus criou para alimento nosso, mas se a história do Hachi não é amor, eu não sei o que será... Bem, contraponham! "Kate, isso é o instinto." E eu digo que se fodam os científicos, os certos, os sabedores.
Quando um homem arquitecta uma matança fá-lo, não por instinto, mas por prazer; o animal mata para saciar a fome, alguns homens matam para saciar a sede de diversão. Então é o ódio, ou a simples maldade que nos distingue. Atacamos não quando atacados, quando invadem o nosso território, quando precisamos de comer, mas porque temos o diabo no corpo - na verdadeira acessão da palavra -, porque temos assassinos em série, piores do que os predadores selvagens - e deixem vir agora os científicos, os certos e os sabedores -, pois esses guiam-se pelo instinto natural e o instinto natural deles não forma serial killers.
Há a hipótese de algumas pessoas não serem pessoas e sim animais, mas, segundo essa teoria, devia ser presa tão rapidamente por matar um cão como sou por matar um ser humano porque, bem, há seres humanos que são animais e se eu matar um, não acredito que possa caminhar em liberdade.
Se me mantiver fiel ao último parágrafo, terei de começar a retorquir "ah, foi por instinto" quando alguém perguntar porque raio é que o psicopata X assassinou o cidadão Y.
Mas não se apoquentem que eu não sei de nada! Tenho dezasseis anos e menos experiência ou coerência que o gato da vizinha.



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Comentários:
diz-me tu; eu cá tenho tendências para ser pouco irónica.
 
meu, já és a segunda que me vem com a conversa de um futuro assassinato do meu blog. ainda tenho o sangue fresco nas mãos, lá do que matei, no sapo! não quero matar mais nenhum...
o que eu estava a querer dizer, com aquele post, era que parte da essência do blog está a perder-se porque eu decidi que quero viver no mundo lá fora, ao invés de me fechar no quarto a olhar para o pc.
 

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