Eu não conseguia ir para o meio de nenhures, porque depois ficava sem internet. E também tenho mil ideias ao mesmo tempo, mas aprendi a seleccionar, a ser prudente, a anotar tudo...acho que com o tempo eu me adaptei um pouquinho à minha cabeça. Vou começar um projecto com a Yasmin, aquele do sobrenatural e do colégio de elite que afinal já ganhou forma, nomes e só está à espera que eu não seja preguiçosa ou desistente. O melhor, melhor é ter ideias para uma segunda Trapped (a tal onde entraria o Jack do meu coração) quando ainda nem a primeira vai a meio. Que Deus tenha Gandhi no céu (as frases que me fazes escrever...).
Podias dizer-me o que ouvir porque eu estou a ficar terrível com a música.By the way, sabias que a The movie on your eyelids é tipo alta viagra para quando a imaginação te murcha? É de ser o Brian a falar.
Os meus pesadelos começam a ser frequentes ou então os sonhos passaram a ser demasiado contorcidos para conseguir tirar ideias de lá ou simplesmente apreciá-los. Tenho saudades de quando sonhava com espíritos, rapazes lindos por todo o lado, quase omnipresentes e omnipotentes, a perseguir-me, a atrasar a chegada até mim, a jogar comigo. No outro dia passei uns segundos a pedir baixinho que o R se materializasse, mas ele não veio...em vez disso, sinto pessoas a dormirem comigo.
Na primeira vez, acordava de um sonho que tinha como cenário um cemitério que, na realidade, é a cozinha do meu padrinho. Os mortos passeavam livremente ao meu lado, eram palpáveis e simpáticos, brincámos a qualquer coisa que deste lado não existe. E quando acordei senti o peso em cima de mim, a rodear-me os ombros, a dormir comigo; por uns segundos, não consegui nem quis grandemente mexer-me e depois desapareceu, assim, do nada. No outro dia só me deitei e senti que estava a entrar para os braços de alguém. Eu não sei, Maria...e assusta-me.
Isto dos pen pal é maravilhoso.

Etiquetas: desordem da personalidade, personagens

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